Coluna do mês - Nova Economia

23/03/2022

Você, que está lendo este artigo, imaginava algum dia que iria precisar de um copo que mantém a bebida gelada por até quatro horas, como a marca Stanley fez?

Ela criou uma demanda, e colocou a oferta no mercado, fazendo crescer sua empresa em mais de 700%. Um outro exemplo disso, que é praticamente usado por toda população, são os smartphones. Ou seja, na Nova Economia você pode criar algo que soluciona um problema que você nem sabia que tinha, ou nunca parou para pensar que precisava.

Mas o que é a Nova Economia? Neste artigo trarei um pouco sobre este tema, e minha visão sobre ele.

A mudança vem acontecendo desde o início da globalização, transformando as grandes indústrias em empresas com tecnologia própria, conseguindo uma redução de custo, melhorias no transporte e na telecomunicação, sendo assim, colocando produtos e serviços ao alcance de mais consumidores. Esta economia está ligada a tecnologia com certeza, mas não é este o principal tema, e sim, o que mais conta é o Mindset, ou seja, tem a haver principalmente com cultura, que demonstra que temos que ser aptos a mudanças e aprender coisas novas todo dia.

A pandemia do COVID-19 trouxe uma transformação digital, abrangente, mais rápida que o esperado no Brasil, pois foi a forma de pequenas e médias empresas conseguirem se relacionar com os clientes e transacionar mercadorias nesta época, porém não basta por exemplo, ter um aplicativo para estar nesta economia, é preciso uma gestão diferenciada, que entenda as mudanças que vem acontecendo no mundo e também ser uma empresa inclusiva, que pensa no bem estar dos colaboradores e dos clientes.

Inovar, essa é a nova palavra adotada pelas empresas, transformar velhos modelos de negócio em novos, acompanhar as tendências, agregar valor aos seus clientes, coletar dados para saber o que eles estão dizendo ou querendo da sua empresa, trazendo a tecnologia para dentro, otimizando processos para que o foco se torne o cliente, pois ele que está demandando cada vez mais, criar um produto ou serviço novo a ser oferecido ao seu cliente, ser diferente do normal, atendê-lo de forma diferenciada, entregando mais rápido sem perder a qualidade, ter um produto sustentável, enfim, poderia dar inúmeros exemplos de como fazer a diferença que te posicionam melhor no mercado e fidelizam o cliente.

Durante os anos, a Nova Economia vem ocupando mais espaço por um motivo principal: a mudança de perfil do cliente, a concorrência está acirrada, são várias opções no mercado, novas empresas que jamais tinham entrada no Brasil, agora estão aqui competindo com as nossas, há o fácil acesso a qualquer lugar do mundo para comprar algo, o cliente quer ver o valor, não se conquista mais exclusivamente pelo preço mais barato que o concorrente. As empresas hoje trabalham como Ecossistema, em parceria, ajudando o outro, reduzindo custos, aumentando a abrangência de mercado, gerando networking que trazem assim mais negócios. Falando em reduzir custos, não vejo hoje uma empresa escalar no mercado sem tecnologia, pois ela, é um dos principais fatores de redução de custos, com ferramentas que otimizam tempo, reduzem perdas e erros.

As empresas que são flexíveis e trabalham de forma híbrida, incentivam o time, da mesma forma que os colaboradores devem ser disciplinados a aprender algo novo todo dia para ajudar o crescimento da empresa. Entra aí, a questão de melhores práticas ambientais, sociais de governança (ESG), tirando o foco apenas dos números, mas olhando para um resultado em geral. A nova economia foca no cliente, no bem-estar dos colaboradores e terceiros, construindo ecossistemas embasados em propósitos.

Por fim, os princípios chave da nova economia são: propósito, foco no cliente, errar, aprender e rapidamente consertar, aptidão a mudanças, inovação e aprendizado. Criando-se assim, uma diferença entre empresário e empreendedor, no qual, o empreendedor é criativo, proativo, cria sem medo de errar, aproveitando as oportunidades.

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Abraço.
Thiago W. Fagundes
Contador.


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